Refugiada
Published by Adriana Neumann under on 8:25:00 AM
Vejam só como são as coisas... sexta-feira, parti de Blumenau debaixo de chuva, para ir passar o final de semana em São Paulo. Meus planos incluíam encontrar um amiga e ir à Bienal. A amiga eu até encontrei, mas a Bienal foi por água abaixo - literalmente -, por causa do temporal que caiu por lá.
Ontem, domingo, comecei a cumprir meu roteiro, pegando o ônibus para voltar a Blumenau. Acontece que a cidade está debaixo d'água, com enchente e totalmente isolada do resto do país, porque todas as estradas estão interditadas.
Resultado: virei uma refugiada em Curitiba. Claro que melhor que outros refugiados da minha cidade e de outros lugares do mundo, porque pelo menos tenho duas calças jeans, duas camisetas, um casaco e algum dinheiro no banco. Mas, por enquanto e não sei até quando, não posso voltar pra casa e isso não deixa de dar uma sensação um tanto estranha de desabrigo.
Mas, por outro lado, não deixa de ser uma experiência libertadora. Meu notebook ficou em casa e eu só estou conectada graças a uma dessas maravilhas do mundo moderno que se chama lan house. Estou sem celular porque não levei o carregador de bateria do meu pra São Paulo; só falo, portanto, de telefones públicos. Assim, me desliguei desse vício que é ter que estar ligada no mundo o tempo todo.
Além disso, aqui faz sol e calor. Estranhamente, apesar de não levar o carregador do celular, levei o carregador da bateria da câmera fotográfica. Uma pessoa mais racional pensaria que isso é uma atitude meio insensata. Eu mesma não sei porque fiz isso, já que não pretendia tirar muitas fotos em São Paulo. Mas, acho que foi aquela intuição que me bate vez por outra. Afinal, falar ao telefone eu posso de qualquer esquina. Capturar imagens e registrar momentos, não.
Meu cabelo está simplesmente horroroso. A make-up ficou em Blumenau e as minhas olheiras não estão podendo ser devidamente disfarçadas. Mas, nem pra isso estou ligando, o que também não deixa de ser libertador.
Resumo da ópera: cada vez mais acredito que 'todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus'. Por vias tortas, estou longe do horror que se abateu sobre minha cidade. Já vivi o horror de duas enchentes, em uma delas tendo ficado desabrigada, e sei a tristeza que dá ver a cidade daquele jeito. Por isso acho que Deus é mesmo meu amigo!
Ontem, domingo, comecei a cumprir meu roteiro, pegando o ônibus para voltar a Blumenau. Acontece que a cidade está debaixo d'água, com enchente e totalmente isolada do resto do país, porque todas as estradas estão interditadas.
Resultado: virei uma refugiada em Curitiba. Claro que melhor que outros refugiados da minha cidade e de outros lugares do mundo, porque pelo menos tenho duas calças jeans, duas camisetas, um casaco e algum dinheiro no banco. Mas, por enquanto e não sei até quando, não posso voltar pra casa e isso não deixa de dar uma sensação um tanto estranha de desabrigo.
Mas, por outro lado, não deixa de ser uma experiência libertadora. Meu notebook ficou em casa e eu só estou conectada graças a uma dessas maravilhas do mundo moderno que se chama lan house. Estou sem celular porque não levei o carregador de bateria do meu pra São Paulo; só falo, portanto, de telefones públicos. Assim, me desliguei desse vício que é ter que estar ligada no mundo o tempo todo.
Além disso, aqui faz sol e calor. Estranhamente, apesar de não levar o carregador do celular, levei o carregador da bateria da câmera fotográfica. Uma pessoa mais racional pensaria que isso é uma atitude meio insensata. Eu mesma não sei porque fiz isso, já que não pretendia tirar muitas fotos em São Paulo. Mas, acho que foi aquela intuição que me bate vez por outra. Afinal, falar ao telefone eu posso de qualquer esquina. Capturar imagens e registrar momentos, não.
Meu cabelo está simplesmente horroroso. A make-up ficou em Blumenau e as minhas olheiras não estão podendo ser devidamente disfarçadas. Mas, nem pra isso estou ligando, o que também não deixa de ser libertador.
Resumo da ópera: cada vez mais acredito que 'todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus'. Por vias tortas, estou longe do horror que se abateu sobre minha cidade. Já vivi o horror de duas enchentes, em uma delas tendo ficado desabrigada, e sei a tristeza que dá ver a cidade daquele jeito. Por isso acho que Deus é mesmo meu amigo!
1 comentários:
... e Adri foi realmente arrebatada... e eu que não acreditava nisso!!! hehehe...
Faufignot
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