O Caminhante
Published by Adriana Neumann under on 9:01:00 PM
Acredito piamente que existem duas grandes inquietações
Uma é um grande vazio multiforme igual a uma peça de quebra-cabeças que só se preenche com Deus,
E outra a o infinito desejo de viajar,
De levantar ancoras e içar velas,
Construímos motores que nos levam mais longe e mais rápido.
Inventamos a televisão para que as histórias de outros lugares cheguem até nós,
Somos naturalmente instáveis,
Esse desejo de ver o que está além do horizonte é que nos fez sair do conforto da caverna gelada e procurar outros locais pra viver.
Primeiro buscamos o vale seguinte, que estava além da montanha,
Depois o que estava além do mar seguinte,
Abaixo do mar,
Acima do céu,
Queremos sempre o horizonte mais à frente,
O planeta mais a frente,
somos assim, instáveis.
Nos dividimos em dois grupos, os que buscam o mundo e os que ouvem as histórias dos viajantes.
Viajar é necessário, somos todos viajantes, viajeiros, caminhantes.
Quando viajamos o universo se revela,
A nossa pequenez e nossa imensidão se confundem,
Nas línguas diferentes,
Nos costumes,
Até a forma diferente em que os pássaros constroem seus ninhos,
Eu gosto de viajar,
De ver o outro lado do oceano,
A forma diferente como se pronunciam as palavras,
Não construo cercas em meu quintal, para que elas não me prendam,
Sou cidadão do mundo,
Quero morar um dia aqui, outro acolá,
Ver o por do sol por diferentes ângulos diferentes,
Ver diferentes montanhas,
Quero menos ancoras e mais velas em minha vida.
By Walter Parizotto
Uma é um grande vazio multiforme igual a uma peça de quebra-cabeças que só se preenche com Deus,
E outra a o infinito desejo de viajar,
De levantar ancoras e içar velas,
Construímos motores que nos levam mais longe e mais rápido.
Inventamos a televisão para que as histórias de outros lugares cheguem até nós,
Somos naturalmente instáveis,
Esse desejo de ver o que está além do horizonte é que nos fez sair do conforto da caverna gelada e procurar outros locais pra viver.
Primeiro buscamos o vale seguinte, que estava além da montanha,
Depois o que estava além do mar seguinte,
Abaixo do mar,
Acima do céu,
Queremos sempre o horizonte mais à frente,
O planeta mais a frente,
somos assim, instáveis.
Nos dividimos em dois grupos, os que buscam o mundo e os que ouvem as histórias dos viajantes.
Viajar é necessário, somos todos viajantes, viajeiros, caminhantes.
Quando viajamos o universo se revela,
A nossa pequenez e nossa imensidão se confundem,
Nas línguas diferentes,
Nos costumes,
Até a forma diferente em que os pássaros constroem seus ninhos,
Eu gosto de viajar,
De ver o outro lado do oceano,
A forma diferente como se pronunciam as palavras,
Não construo cercas em meu quintal, para que elas não me prendam,
Sou cidadão do mundo,
Quero morar um dia aqui, outro acolá,
Ver o por do sol por diferentes ângulos diferentes,
Ver diferentes montanhas,
Quero menos ancoras e mais velas em minha vida.
By Walter Parizotto
2 comentários:
E depois de meses dentro da minha cela particular, sinto o cheiro do sal da água das prais distântes, sinto o vento que embaraça meus cachos, vejo os sorrisos, sejam novos ou renovados...
Minhas asas, minhas pernas, minha alma...necessita alcançar o distante.
adorei o texto!
Postar um comentário