Quem é Aristides?
Published by Adriana Neumann under on 4:12:00 PM
'Meu desejo é mais estar com Deus contra o homem que com o homem contra Deus'.
Esta frase resume a vida desse grande homem, que só vim a conhecer hoje, infelizmente.
Era cônsul de Portugal em Bordeaux, nos idos de 1940, quando os nazistas invadiram a França. Um dia acolheu um rabino chamado Jacob Kruger, que lhe falou das agruras do seu povo e lhe pediu ajuda, o que significaria descumprir as ordens do ditador Salazar - que havia proibido os vistos a refugiados - e colocar em risco a sua carreira e o futuro de sua família.
Diante do pedido, Aristides recolheu-se ao seu quarto e lá ficou por três dias e três noites. Saiu de lá resoluto: daria vistos a todos os que o pedissem. E ainda completou: 'só agindo dessa forma, seguindo minha consciência, serei digno da minha fé de cristão'.
O resultado disso é que 30 mil pessoas - delas, 10 mil judeus - foram salvas. Mas, Aristides perdeu seu cargo, ficou pobre, perdeu sua família e morreu de fome e de frio, enquanto tentava queimar as portas do seu palácio (que não conseguia manter), pois já não tinha mais força nas mãos para jogar as tábuas na lareira.
Por muito tempo, ficou esquecido pela História, até que, com o esforço de seus filhos, sua memória foi resgatada e uma árvore foi plantada no museu do Yad Vashem em sua homenagem.
Grande figura, grande nome, que jamais poderá ser esquecido. Receba minha admiração, senhor ARISTIDES DE SOUSA MENDES.
Esta frase resume a vida desse grande homem, que só vim a conhecer hoje, infelizmente.
Era cônsul de Portugal em Bordeaux, nos idos de 1940, quando os nazistas invadiram a França. Um dia acolheu um rabino chamado Jacob Kruger, que lhe falou das agruras do seu povo e lhe pediu ajuda, o que significaria descumprir as ordens do ditador Salazar - que havia proibido os vistos a refugiados - e colocar em risco a sua carreira e o futuro de sua família.
Diante do pedido, Aristides recolheu-se ao seu quarto e lá ficou por três dias e três noites. Saiu de lá resoluto: daria vistos a todos os que o pedissem. E ainda completou: 'só agindo dessa forma, seguindo minha consciência, serei digno da minha fé de cristão'.
O resultado disso é que 30 mil pessoas - delas, 10 mil judeus - foram salvas. Mas, Aristides perdeu seu cargo, ficou pobre, perdeu sua família e morreu de fome e de frio, enquanto tentava queimar as portas do seu palácio (que não conseguia manter), pois já não tinha mais força nas mãos para jogar as tábuas na lareira.
Por muito tempo, ficou esquecido pela História, até que, com o esforço de seus filhos, sua memória foi resgatada e uma árvore foi plantada no museu do Yad Vashem em sua homenagem.
Grande figura, grande nome, que jamais poderá ser esquecido. Receba minha admiração, senhor ARISTIDES DE SOUSA MENDES.
1 comentários:
Nunca ouví falar dele, infelizmetne.
Beijos
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