Gênese Carioca
Published by Adriana Neumann under on 5:44:00 PM
No princípio, Deus criou o céu e a terra. Depois criou a luz e a separou das trevas, criando dia a noite. Fim do primeiro dia. Criou a porção seca e a chamou de terra. Também criou o ajuntamento das águas, dando-lhe o nome de mar. Acabou-se assim o segundo dia.
Acontece que, no dia seguinte, Deus acordou sorridente e de bom humor, no meio de um surto criativo. Assim, achou que poderia fazer mais e melhor do que aquele monte de terra sem curvas. Resolveu, portanto, dar-lhe forma, malemolente e cheia de graça, como viria a ser aquela que criaria mais tarde. Ainda se deu ao luxo de acrescentar alguns montes para se debuçarem sobre o mar e pôs neles muitas árvores, para encher de verde aquela porção seca, posto que verde já também era o ajuntamento das águas. E assim se foi alegremente o terceiro dia.
Ainda sorridente e de bom humor, Deus deu início ao quarto dia. Viu que a luz do dia podia ser mais brilhante - para refletir a terra branca a que chamou de areia - e fez o luminar maior, que iria brilhar mais naquela porção. Resolveu também que mais para a frente criaria os namorados, que desses seria a noite e que eles teriam um luminar por inspiração. Então, fez o luminar menor, que iria se refletir imponente nas águas daquela baía. Foi-se então o quarto dia.
Quinto dia: Deus estava achando tudo lindo, mas pensou que estava faltando o que ele viria a chamar de vida e criou os animais, uma profusão deles: baleias, golfinhos, tucanos, micos... todos a cantar nos mares, nos céus e nas matas, reproduzindo a alegria do Criador!
Cinco dias haviam se passado e Deus achava tudo muito bom. Mas, sentiu que faltavam risos, música, ritmos, amor, festejos. E criou o homem e a mulher, dando a eles o nome de carioca.
E assim Deus criou o Rio de Janeiro.
Depois desses seis dias, vendo que tudo era bom, Ele descansou. Porém, enquanto cochilava à sombra de um coqueiro, veio o diabo e teve inveja de tudo o que viu. Resolveu então por uma cicatriz em toda aquela formosura e criou a favela.
Acontece que, no dia seguinte, Deus acordou sorridente e de bom humor, no meio de um surto criativo. Assim, achou que poderia fazer mais e melhor do que aquele monte de terra sem curvas. Resolveu, portanto, dar-lhe forma, malemolente e cheia de graça, como viria a ser aquela que criaria mais tarde. Ainda se deu ao luxo de acrescentar alguns montes para se debuçarem sobre o mar e pôs neles muitas árvores, para encher de verde aquela porção seca, posto que verde já também era o ajuntamento das águas. E assim se foi alegremente o terceiro dia.
Ainda sorridente e de bom humor, Deus deu início ao quarto dia. Viu que a luz do dia podia ser mais brilhante - para refletir a terra branca a que chamou de areia - e fez o luminar maior, que iria brilhar mais naquela porção. Resolveu também que mais para a frente criaria os namorados, que desses seria a noite e que eles teriam um luminar por inspiração. Então, fez o luminar menor, que iria se refletir imponente nas águas daquela baía. Foi-se então o quarto dia.
Quinto dia: Deus estava achando tudo lindo, mas pensou que estava faltando o que ele viria a chamar de vida e criou os animais, uma profusão deles: baleias, golfinhos, tucanos, micos... todos a cantar nos mares, nos céus e nas matas, reproduzindo a alegria do Criador!
Cinco dias haviam se passado e Deus achava tudo muito bom. Mas, sentiu que faltavam risos, música, ritmos, amor, festejos. E criou o homem e a mulher, dando a eles o nome de carioca.
E assim Deus criou o Rio de Janeiro.
Depois desses seis dias, vendo que tudo era bom, Ele descansou. Porém, enquanto cochilava à sombra de um coqueiro, veio o diabo e teve inveja de tudo o que viu. Resolveu então por uma cicatriz em toda aquela formosura e criou a favela.
5 comentários:
Adriana
Muito bom! Morri de rir.
Engraçado que pensando nisso concluo que todos os lugares possui uma cicatriz?
É Brasil.... É mundo....
Grande beijo.
Pena que o diabo também colocou o povão, né? rsss
Beijos,
Kika
Pra quem é carioca fica melhor ainda... hehehe...
Adri....
Rio de Janeiro, gosto de você, deste sol, desta luz, deste jeito de ser... já cantava o poeta.
Bem que a bíblia podia iniciar com este seu texto... Afinal, o Rio guarda mais semelhança com o mundo criado que o Jardim do Edem.
Muito Bom!
Abraço do Dom....Sancho!
hehehehehehe...
Só vc mesmo, hein Drikaaaa!
Mas valeu pela descontração...
Beijão, ciaoO!
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