Menos de trinta
Published by Adriana Neumann under on 9:38:00 AM
Recentemente, li numa revista sobre as loucuras que só devemos fazer com menos de trinta. E foi aí que me apavorei, porque tem coisas lá que eu não faria com idade nenhuma, tipo beijar um desconhecido na rua.
Mas, o que me deixou mais apavorada ainda foi ver que há coisas lá que eu só fiz depois dos trinta!!! Um exemplo é criar um blog. O outro, ter um blind date com alguém que conheci na internet. Ou então, andar desleixada na rua. Afinal, às vezes abandono minha peruíce e me visto de pano de chão... ora, todos têm direito aos seus momentos infelizes, não?
Então, valha-me Deus, ou eu sou imatura ou tenho que ajustar meu desconfiômetro com urgência!!
Mas, pensando bem: achar o que é conveniente em cada idade não deixa de ser uma atitude profundamente preconceituosa e determinadora de padrões. Onde está escrito isso? Se não está em lugar nenhum, acompanho a norma constitucional que me dá o direito de fazer ou deixar de fazer algo apenas em virtude da lei.
Assim, enquanto não houver lei que me proíba de usar minissaias ou calça da Gang de cintura baixa e top, me reservo o direito de fazê-los. E tenho dito!
Abaixo a ditadura das conveniências! Viva a liberdade de expressão e de se sentir com a idade que quiser. Tenho como referencial e inspiração para minha causa minha cunhada que, com 62 anos, está casada com um homem 9 anos mais novo, usa as tais calças da Gang e camisetas, além de um saltos altos peruésimos. Disseram pra ela que, ao passar dos 60, ela não agüentaria usar sapatos assim e que seu corpo não estaria adequado a roupas mais justas. Mas, ela se recusou a acreditar nisso e hoje é uma elegante jovem sessentona, que suspeito tenha a mesma idade mental que eu - 16 anos.
Isso mesmo, hoje acordei com 16 anos e não há quem me faça pensar diferente. Apenas estou usando o disfarce de advogada trintona responsável para não perder os clientes.
Dizendo isso, eu chego a uma conclusão. Eu sempre falava, sem nenhuma melancolia, que não tinha sonhos. Que era totalmente feliz e realizada no plano pessoal e profissional. No entanto, hoje vejo que tenho, sim, um sonho, totalmente irrealizável: o de voltar a ter a idade cronológica acompanhando minha idade mental.
Talvez por isso eu custe a envelhecer. E que Deus me conserve assim, Amém!
Mas, o que me deixou mais apavorada ainda foi ver que há coisas lá que eu só fiz depois dos trinta!!! Um exemplo é criar um blog. O outro, ter um blind date com alguém que conheci na internet. Ou então, andar desleixada na rua. Afinal, às vezes abandono minha peruíce e me visto de pano de chão... ora, todos têm direito aos seus momentos infelizes, não?
Então, valha-me Deus, ou eu sou imatura ou tenho que ajustar meu desconfiômetro com urgência!!
Mas, pensando bem: achar o que é conveniente em cada idade não deixa de ser uma atitude profundamente preconceituosa e determinadora de padrões. Onde está escrito isso? Se não está em lugar nenhum, acompanho a norma constitucional que me dá o direito de fazer ou deixar de fazer algo apenas em virtude da lei.
Assim, enquanto não houver lei que me proíba de usar minissaias ou calça da Gang de cintura baixa e top, me reservo o direito de fazê-los. E tenho dito!
Abaixo a ditadura das conveniências! Viva a liberdade de expressão e de se sentir com a idade que quiser. Tenho como referencial e inspiração para minha causa minha cunhada que, com 62 anos, está casada com um homem 9 anos mais novo, usa as tais calças da Gang e camisetas, além de um saltos altos peruésimos. Disseram pra ela que, ao passar dos 60, ela não agüentaria usar sapatos assim e que seu corpo não estaria adequado a roupas mais justas. Mas, ela se recusou a acreditar nisso e hoje é uma elegante jovem sessentona, que suspeito tenha a mesma idade mental que eu - 16 anos.
Isso mesmo, hoje acordei com 16 anos e não há quem me faça pensar diferente. Apenas estou usando o disfarce de advogada trintona responsável para não perder os clientes.
Dizendo isso, eu chego a uma conclusão. Eu sempre falava, sem nenhuma melancolia, que não tinha sonhos. Que era totalmente feliz e realizada no plano pessoal e profissional. No entanto, hoje vejo que tenho, sim, um sonho, totalmente irrealizável: o de voltar a ter a idade cronológica acompanhando minha idade mental.
Talvez por isso eu custe a envelhecer. E que Deus me conserve assim, Amém!
0 comentários:
Postar um comentário