O início e o fim da vida
Published by Adriana Neumann under on 8:58:00 AM
Filosofia batida, pergunta de conexão no aeroporto de Congonhas:
De onde eu vim? De Florianópolis.
Para onde eu vou? Para o Rio de Janeiro...
Ai, que boba eu. Às vezes nem eu me agüento.
Mas, o que tem ocupado minha cabeça pensante é justamente isso: quando começa e quando termina a vida? Infelizmente, não nascemos com manual de instruções e desconhecemos esses mistérios divinos. Portanto, eu, você e todo mundo só podemos fazer uma coisa - especular.
Sou uma piedosa defensora da vida, sem dúvida. Para mim, ela começa na concepção e termina quando o cérebro deixa de emitir impulsos nervosos. Mas, essa é a minha opinião somente e não ouso registrá-la em cartório.
Engraçado que para muitas culturas e sistemas religiosos, isso se encontra muito bem definido. Exemplo disso é o Corão, onde se diz que a vida começa quando Alah dá alma ao feto, por volta de quatro meses de gestação (se eu estiver errada, alguém me corrija, por favor).
Para nós cristãos ocidentais, o assunto continua nessa obscuridade misteriosa e a religião tenta determinar algo, sem ter condições para tal. E aí vêm aquelas infindáveis discussões sobre três assuntos que provocam arrepios: aborto, eutanásia e células-tronco embrionárias.
E o pior de tudo é que a pessoas têm a tendência a tratar desse assunto de maneira abstrata e a uma distância segura. Poucos são os que se responsabilizam por crianças abandonadas e poucos são os que dão assistência a pessoas desesperadamente doentes, a ponto de querer morrer ou virar cobaias de algo que se encontra em estudo.
Portanto, acho que falta é compaixão. Falta a capacidade de sentir verdadeiramente o sofrimento alheio.
Com diz meu poema preferido, ninguém é uma ilha e a morte de um homem me afeta, como se fosse a minha própria. Portanto, ainda que mantenhamos limpa a nossa consciência, todos temos culpa pelas mazelas da humanidade, cada vez que nos afastamos de um problema daquela natureza, por achar que ele não é nosso.
Por isso, a pior coisa é o julgamento, principalmente quando não temos todos os elementos para formar nossa convicção.
De onde eu vim? De Florianópolis.
Para onde eu vou? Para o Rio de Janeiro...
Ai, que boba eu. Às vezes nem eu me agüento.
Mas, o que tem ocupado minha cabeça pensante é justamente isso: quando começa e quando termina a vida? Infelizmente, não nascemos com manual de instruções e desconhecemos esses mistérios divinos. Portanto, eu, você e todo mundo só podemos fazer uma coisa - especular.
Sou uma piedosa defensora da vida, sem dúvida. Para mim, ela começa na concepção e termina quando o cérebro deixa de emitir impulsos nervosos. Mas, essa é a minha opinião somente e não ouso registrá-la em cartório.
Engraçado que para muitas culturas e sistemas religiosos, isso se encontra muito bem definido. Exemplo disso é o Corão, onde se diz que a vida começa quando Alah dá alma ao feto, por volta de quatro meses de gestação (se eu estiver errada, alguém me corrija, por favor).
Para nós cristãos ocidentais, o assunto continua nessa obscuridade misteriosa e a religião tenta determinar algo, sem ter condições para tal. E aí vêm aquelas infindáveis discussões sobre três assuntos que provocam arrepios: aborto, eutanásia e células-tronco embrionárias.
E o pior de tudo é que a pessoas têm a tendência a tratar desse assunto de maneira abstrata e a uma distância segura. Poucos são os que se responsabilizam por crianças abandonadas e poucos são os que dão assistência a pessoas desesperadamente doentes, a ponto de querer morrer ou virar cobaias de algo que se encontra em estudo.
Portanto, acho que falta é compaixão. Falta a capacidade de sentir verdadeiramente o sofrimento alheio.
Com diz meu poema preferido, ninguém é uma ilha e a morte de um homem me afeta, como se fosse a minha própria. Portanto, ainda que mantenhamos limpa a nossa consciência, todos temos culpa pelas mazelas da humanidade, cada vez que nos afastamos de um problema daquela natureza, por achar que ele não é nosso.
Por isso, a pior coisa é o julgamento, principalmente quando não temos todos os elementos para formar nossa convicção.
2 comentários:
Oi Adria!
Desculpa-me por ter apagado o post, havia cometido um erro antes...
Seguinte, pessoalmente penso que a vida vem bem antes da concepção, na verdade, antes da FECUNDAÇÃO! Pense comigo: os óvulos e os espermatozóides são células vivas, mesmo dentro de suas respectivas gônadas - ou seja, é vida gerando vida.
Deus abençoe a você e cada um dos seus!
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